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Brasil Registra Mais de 100 Mil Casos e 500 Mortes por Covid-19 em 2025: Devemos Nos Preocupar?

SAÚDE

Brasil Registra Mais de 100 Mil Casos e 500 Mortes por Covid-19 em 2025: Devemos Nos Preocupar?
Brasil Registra Mais de 100 Mil Casos e 500 Mortes por Covid-19 em 2025: Devemos Nos Preocupar? (Foto: Reprodução)

Por Ludimila Honorato, de VivaBem, em São Paulo

O Brasil contabilizou, até 15 de fevereiro de 2025, mais de 100 mil casos e 500 mortes por covid-19, conforme o Painel Coronavírus do Ministério da Saúde. O pico de novos casos ocorreu na segunda semana de janeiro, com 23.512 notificações entre os dias 5 e 11.

Cenário Atual da Covid-19 no Brasil

Em 2025, o país registrou um total de 108.410 casos e 511 mortes. Janeiro apresentou o maior número de casos dos últimos dez meses, com 57.713 notificações nas três primeiras semanas, representando um aumento de 151% em relação às três últimas semanas de dezembro, que contabilizaram 23.018 infecções. A covid-19 é responsável por 48% das notificações de síndromes respiratórias agudas graves, especialmente entre idosos, e por 87% das mortes, segundo o informe da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente.


As regiões Norte e Centro-Oeste apresentaram maior prevalência de casos nas últimas semanas, com destaque para os estados de Mato Grosso, Ceará, Roraima, Distrito Federal e Minas Gerais. Apesar do aumento, o governo já observa uma desaceleração ou queda nos casos no Amazonas, Pará e Maranhão.

A positividade para Sars-CoV-2 aumentou nos exames de laboratórios privados, indicando uma tendência de crescimento após seis semanas de estabilidade em patamar elevado. O Instituto Todos pela Saúde (ITpS) registrou um aumento de sete pontos percentuais na positividade em um mês, atingindo 24%, o maior percentual do ano até o momento. A Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública realizou 281.743 exames de RT-PCR em 2025, dos quais 7.706 foram positivos, com uma taxa de positividade de 2,53% na última semana analisada, principalmente nas regiões Norte, Sul e Centro-Oeste.

Sinal de Alerta, mas Não de Gravidade Extrema

Embora os números tenham aumentado, especialistas consultados pelo VivaBem avaliam que o cenário está dentro do esperado, considerando fatores como novas variantes, sazonalidade incerta do vírus e baixa cobertura vacinal. O alerta é especialmente direcionado para pessoas em grupos de risco ou que convivem com elas.

Fonte: VivaBem

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